terça-feira, 15 de outubro de 2013

Un cadeau pour Manon

Quando a Manon convida para um encontro na casa dela, não espere nada menos que copos etiquetados e uma comida deliciosa com muita história por trás.




Eu nem sei se foi por isso, mas o caso é que poucos dias depois de uma noite memorável chez la française a Rosana apareceu aqui no trabalho com um quadrinho pra ela. E eu também nem sei se foi exatamente por isso, mas o fato é que a Manon andava se consultando com a Rosana a respeito de algumas expressões que ela não sabia exatamente em que momento usar, como “créu”. Abafa.

A Rosana, então, deu o “bizu”, que por sua vez foi uma das muitas palavras que incorporamos ao vocabulário graças à Gabi. O Wikcionário diz que “bizu” é um sinônimo de dica ou informação, e que sua origem está relacionada a quartéis militares. O Aurélio confirma. Abafa de novo!


O "bizu" ela escreveu com letrinhas de madeira pintadas, e ela me jura que tem uns esmaltes (de unha mesmo) que são ótimos para a tarefa. A moldura é uma das inúmeras que a Rosana encontra no SAARA e que ela também pinta, com jet, tinta ou esmalte. O verso carimbado é inspirado nos talentos da presenteada, que é mestre na arte de moldar borrachas e criar desenhos lindos para estampar.  




A Manon começou então uma espécie de "batalha do quadrinho", retribuindo com esse aqui que a Rosana segura toda prosa:



La française não perdeu o bizu do verso... 




segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Um quadro para Gabi


Eu estava aqui pensando em como descrever o colar de pássaro que a Gabi volta e meia usa e que causa uma certa inveja entre as amigas, o que significaria linhas compridas que não dariam a exata noção do quanto ela adora essas aves. Então aqui está: essa é a Gabi!



E esse é o quadrinho que a Rosana fez pra ela essa semana, e que entregou hoje, e é pena que eu não estava perto pra fotografar a cara de boba da Gabi quando abriu:


O que eu mais gosto nos quadrinhos que a Rosana faz é que o verso é tão caprichado quanto a frente, e eu sempre fico ansiosa pra ver o que tem por trás. Também adoro a forma como ela usa e reaproveita materiais: os recortes de papeis que a gente guarda sem nem saber pra quê - não que alguém fosse jogar fora os pássaros do Escher; uma parte de uma sacola cobre o verso da moldura e suas alças servem para pendurar o quadro; o durex preto dá o acabamento e esconde os grampos; os carimbos têm a nostalgia da infância (a gente brincava muito de loja). 


E ainda tem um detalhe: os versos de Manuel Bandeira foram digitados na máquina de escrever de Dona Edith, a mãe da Rosana!