Quando a Manon convida para um encontro na casa dela, não
espere nada menos que copos etiquetados e uma comida deliciosa com muita
história por trás.
Eu nem sei se foi por isso, mas o caso é que poucos dias
depois de uma noite memorável chez la française a Rosana apareceu aqui no trabalho
com um quadrinho pra ela. E eu também nem sei se foi exatamente por isso, mas o
fato é que a Manon andava se consultando com a Rosana a respeito de algumas
expressões que ela não sabia exatamente em que momento usar, como “créu”.
Abafa.
A Rosana, então, deu o “bizu”, que por sua vez foi uma das muitas palavras que incorporamos ao vocabulário graças à Gabi. O Wikcionário diz que “bizu” é um sinônimo de dica ou informação, e que sua origem está relacionada a quartéis militares. O Aurélio confirma. Abafa de novo!
O "bizu" ela escreveu com letrinhas de
madeira pintadas, e ela me jura que tem uns esmaltes (de unha mesmo) que são
ótimos para a tarefa. A moldura é uma das inúmeras que a Rosana encontra no
SAARA e que ela também pinta, com jet, tinta ou esmalte. O verso carimbado é inspirado nos talentos da presenteada, que é mestre na arte de moldar borrachas e criar desenhos lindos para estampar.
A Manon começou então uma espécie de "batalha do quadrinho", retribuindo com esse aqui que a Rosana segura toda prosa:
La française não perdeu o bizu do verso...